domingo, 18 de agosto de 2013

Vida Universitária

Parte III
                Beatriz entra pela sala de aula, senta-se no seu lugar e retirar os seus materiais necessários para a aula de Anatomia. Boceja com a falta de sono, tinha feito uma direta para estudar e a fazer trabalhos. Passado alguns momentos observa o professor que está a sua frente, ele parece satisfeito, não se diferencia muito os seus dias de mau humor com os de bom humor mas Beatriz reconheci-os perfeitamente e hoje está de um dos dias de bom humor e sabia perfeitamente o porque como a maioria das vezes, tinha passado uma noite animada com ela. Começa a pensa do seu plano já traçado para o tramar mas valerá a pena? É obvio que sim, depois de alguns maus tratos vindo da parte do seu professor.
                A rapariga fecha o envelope com a pen e uma folha escrita a computador la dentro, sai do carro, dirige se a entrada do prédio e deposita o envelope no 3º F. Beatriz conhece alguns hábitos do casal em que é amante do homem e sabe que a esposa chega a maior parte dos dias primeiro que o companheiro, por isso, irá ver as filmagens primeiro que ele ou ele nunca irá ver.
                De volta a antiga universidade para almoçar, ao entrar no edifício principal e enquanto caminha observa ao seu redor e o seu olhar cruza-se com o do professor de Biologia que lhe olha fixamente ao mesmo tempo choca contra o seu professor de Anatomia. - Ah. – Beatriz assusta-se, o olhar fixante do professor de Biologia deixa-a nervosa e confusa. – Desculpe, Senhor Sousa. – A rapariga agacha-se para apanhar as coisas do seu professor e amante e olhar em direção onde o tinha visto o professor de Biologia e ainda lá está a observa-lhe.
                - Não faz mal, são coisas que acontecem. – O senhor Sousa também se agacha-se para apanhar as suas coisas. Depois de apanhar todas as coisas e o senhor Sousa sair do edifício Beatriz sente alguém tocar-lhe no ombro, vira-se rapidamente e lá está o professor de Biologia a olhar-lhe fixamente.
                - Podemos falar. – Diz baixo o suficiente para apenas a Beatriz ouvir. A rapariga aceita e dirigem se ao gabinete dos professores que nesta altura não esta ninguém, ambos sentam-se frente a frente.
                - É verdade o que eu ouvi dizer e vi no teu prédio nos últimos tempos? – Questiona o professor. A rapariga mostra-se surpreendida e questiona-se a si mesma se o homem que está a sua frente sabe de alguma coisa entre si e o professor de Anatomia.
                - O que ouvi-o dizer e o que vi-o nos últimos tempos no meu prédio? – Questiona assustada.
                - É verdade que tu tens um caso com o senhor Sousa? – O professor de Biologia aproximasse da jovem e intimida esta.

                O senhor Sousa entra pela casa da sua jovem amante com furioso e agarra o pescoço da jovem, esta tenta solta-se das grandes mãos do homem mas ele grita-lhe bem alto:
                - Como é que foste capaz? – Os seus olhos mostram raiva e uma capacidade de cometer uma loucura. – Tenho uma reputação que não pode ser desfeita assim por uma oferecida e puta como tu a destrua!
                - Fui uma oferecida e puta porque o deixaste, seu cabrão! Devias ter muito mais respeito pela tua mulher. – Beatriz tenta afastar as mãos dele do seu pescoço que está preste a sufocar. O homem esmurra a cara da jovem que começa deitar sangue no sobrolho e empurra-lha para o chão. A rapariga levanta-se rapidamente antes que o seu professor lhe agrida novamente. – Se não me toque, vou contar a sua mulher o que você me fez. – O homem volta a dar-lhe um murro desta vez com mais força que a rapariga cai no chão a deitar sangue pela boca.
                - Quem diz que tu vais sair daqui para contar a história, sua puta de merda! – Ele inicia o movimento para pontapear o corpo da rapariga. Alguém agarra o senhor Sousa pelo pescoço impedindo-o de agredir repetidamente a rapariga.
                - Estou cá eu para o impedir! – O Vítor coloca-se entre a jovem que ainda permanece no chão e o homem de meia-idade. – Se atreve a fazer mais alguma coisa pode ter a certeza que mais um vídeo vai para as mãos da sua esposa. – O homem ainda jovem sorri e olha para o outro homem por cima da máquina de filmar. – Também não deve querer que a sua mulher saiba que teve um filho fora do casamento, não é pai? – Desta vez é o senhor Sousa que se mostra surpreendido.
                - Vítor, tu… tu és o filho da Raquel? – O professor de Anatomia começa a lembrar da jovem que tinha tido um caso quando ainda trabalhava na secundaria, uma jovem que ainda era menor de idade que tinha engravidado e que lhe tinha pago para fazer um abordo clandestino.
                - Sim, eu sou o filho da Raquel e eu prometi vingança! Por causa de você a minha mãe teve que sair desta cidade para me poder ter. – O olhar do senhor Sousa agora parece desesperado sem saber o que fazer.
                - Quando te vi pela primeira vez lá na universidade fizeste lembrar a tua mãe mas sempre pensei que ela tivesse feito o abordo. – Ele dá uns passos para traz.
                 - Não o fez. E agora aqui estou! – O professor de Biologia sorri mais uma vez. O senhor Sousa foge do apartamento desesperado sem saber o que fazer.
                Vítor desliga a máquina e ajuda Beatriz a levantar-se do chão. – Obrigada, professor. – Esta sorri com algumas dores do rosto.
                Não precisas de agradecer, juntamo-nos para o mesmo objetivo. Não me trates por professor mas sim por Vítor. Está bem? – Beatriz concorda. – Agora vamos cuidar dessas feridas.
                Está bem. Já sabe o que vai fazer com essa filmagem? – Beatriz está curiosa desde o início para saber o que o Vítor vai fazer com o que gravou.
                - Claro que sei. – Vítor explica-lhe tudo enquanto cuida das feridas da jovem na casa de banho. 


FIM

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