domingo, 23 de junho de 2013

Vida Universitária

Parte I

                Beatriz começa a ficar inquieta ao tentar combater o sono e o cansaço, pede ao professor para ir a casa de banho. Molha o rosto para passar a moleza que tem. Olha-se ao espelho e vesse-se a si: uma rapariga de altura media, pele morena, cabelo castanho claros, olhos castanhos esverdeados e começa a recorda-se da noite passada e sorri.

                - Olá, Beatriz. – O senhor Sousa entra na pequena casa de Beatriz, para no meio da sala de estar que é quadrada e pequena, de cores branca, verde e castanho, os sofás e as molduras são castanhas, os móveis são verdes e brancos e as paredes são verdes e apenas uma é branca e o tapete no meio da sala é destas três cores; ele espera que a Beatriz feche a porta. – Está tudo bem?
                Beatriz fecha a porta com um sorriso maroto, dirige-se para a pessoa que está no meio da sala que está a pisar o seu tapete. – Está tudo bem. – Tira-lhe o casaco e atira-o para o sofá. – E o senhor professor como está? – Beatriz está com vontade de provocar o homem que está a sua frente mas não espera o que está para vir.
                O senhor Sousa agarra-lhe bruscamente a ela e beija-lhe e morde-lhe o pescoço e os ombros, surpreendendo a rapariga. O desejo sexual percorre pelo sangue de ambos, Beatriz de 20 anos apenas quer divertir-se e o senhor Sousa de 44 anos quer distrair-se da sua vida profissional e da frustração de um casamento de 22 anos.
                Ele coloca a mão dentro dos calções e penetra os dedos na quente e húmida na vagina da rapariga, esta geme, morde-lhe mais uma vez a orelha e abre-lhe as calças. Bruscamente começam a despir-se. Beatriz ajoelha-se a frente ao senhor Susa, este pega violentamente no cabelo da rapariga, que abre a boca e o pénis tenso dele penetra na boca dela. Ele geme ao fazer um movimento repetitivo e brusco com a mão direta que agarra o cabelo dela.
                Beatriz tenta controlar a vontade de vomitar, de repente sente um líquido a espirar na sua boca, ela retira a boca no pénis do senhor Sousa imediatamente e ingere o líquido rapidamente.
                O homem retira nas calças quês estão no chão um preservativo, atirada a rapariga para o sofá, coloca o preservativo rapidamente e deita-se em cima da Beatriz, beija-a e acaricia o seu corpo. Ele penetra-lhe no seu sexo velozmente, esta geme afagosamente e arranha continuamente as costas dele, chega a um ponto que a rapariga crava as unhas nas costas ao ponto de escorrer umas pequenas gotas de sangue e grita de prazer. Passado pouco tempo ele levanta-se e começa-se a despachar-se.
                - O que se passou? – Questiona a rapariga ao começar também a vestir-se com um sorriso satisfeito.
                - Não tens nada a ver com isso – afirma o senhor Sousa já vestido e dirige a casa de banho.
                Beatriz enquanto espera que o senhor Sousa sai da casa de banho vai a cozinha lavar as mãos. Volta para a sala e senta-se no braço no sofá por alguns momentos. Ele entra na sala apressadamente para ir embora. - Hoje estás com presa para tudo? – Questiona mal-humorada. – A tua mulher hoje deu-te horas para chegares a casa? – Desta vez, Beatriz sorri no modo de gozo e sorri.
                O senhor Sousa aproximasse rapidamente da rapariga com um olhar furioso e dá-te um estalo. - Não admito que uma oferecida como tu fale assim! – Ele sai do apartamento a toda a velocidade sem fechar a porta.
                A rapariga fica por momentos a esfregar o rosto, logo a seguir vai em busca do telemóvel que esta na cozinha e envia uma SMS – “E eu não admito que um cabrão me trate mas!” E envia para o seu professor de Anatomia. De repente Beatriz ouve uma voz vinda na entrada da casa e vai rapidamente ver quem é. Está um homem jovem com um ramo de flores atras das costas e ela tem a sensação que já o tinha o visto de algum lado. Ele fica surpreendido tal como ela por a ver.
                - Peço desculpa, devo ter-me enganado na porta. – Diz o homem que tem por volta de 30 anos, alto, de pele morena, cabelo escuro e de olhos escuros, charmoso e atraente.
                - A Vanda vive na porta a direta. – Beatriz aponta para a porta da casa da sua única vizinha do seu piso a pensar de existir 3 apartamentos, supondo que o homem vai ter com esta.
                - Oh, obrigado. Adeus. – O homem retira-se e toca a campainha na porta da Vanda.
                Beatriz fecha a porta e vai a casa de banho e tomar banho.

                A rapariga volta para a aula de Anatomia e sente-se no seu lugar. Longos minutos depois a aula termina e todos os alunos arrumam as suas coisas e começam a sair. O professor pede a Beatriz para esperar para conversar e esta começa a arrumar as coisas lentamente para que todos possam sair e ao realizar-se dirige-se ao senhor Sousa.
                - Diga, professor. – Beatriz tenta controlar a raiva que tem.
                - Quero pedir desculpas pelo que aconteceu ontem. – O homem mantem o seu ar serio e arrogante mesmo depois daquilo que aconteceu.
                - Não há problema se a situação não voltar-se a repetir. – Beatriz mantem-se firme na sua atitude.
                - Não se volta á repetir. Eu passo pela tua casa esta noite para conversarmos melhor.
                - Hoje não tem que ir cedo para casa? Ou pode chegar tarde a casa mas tens horário estipulado pela sua esposa? – Beatriz não controla a vontade de provocar e sorri.
                - Beatriz, não provoques! Eu peço desculpas por aquilo que aconteceu mas espero que tu não repitas a brincadeira.
                - Tudo bem, não se volta se á repetir. Então adeus. – Beatriz agarra nas suas coisas e sai da sala de aula.
                Beatriz ao sair da sala choca contra alguém e vários cadernos, dossiês e folhas caiem no chão. Surpreendida dá alguns passos para trás, olha para o chão e rapidamente olhar para a pessoa que chocou. E mais uma vez se surpreende ao verificar quem é: o homem que tinha aparecido a porta da sua casa quando o senhor Sousa saio dela. A rapariga pede desculpas e ajuda a apanhar tudo o que caio e repara num horário que demostrar que na hora a seguir o homem vai dar aula a sua turma de Biologia.