Parte I
Beatriz
começa a ficar inquieta ao tentar combater o sono e o cansaço, pede ao
professor para ir a casa de banho. Molha o rosto para passar a moleza que tem.
Olha-se ao espelho e vesse-se a si: uma rapariga de altura media, pele morena,
cabelo castanho claros, olhos castanhos esverdeados e começa a recorda-se da
noite passada e sorri.
- Olá, Beatriz. –
O senhor Sousa entra na pequena casa de Beatriz, para no meio da sala de estar
que é quadrada e pequena, de cores branca, verde e castanho, os sofás e as
molduras são castanhas, os móveis são verdes e brancos e as paredes são verdes
e apenas uma é branca e o tapete no meio da sala é destas três cores; ele
espera que a Beatriz feche a porta. – Está tudo bem?
Beatriz fecha a
porta com um sorriso maroto, dirige-se para a pessoa que está no meio da sala
que está a pisar o seu tapete. – Está tudo bem. – Tira-lhe o casaco e atira-o
para o sofá. – E o senhor professor como está? – Beatriz está com vontade de
provocar o homem que está a sua frente mas não espera o que está para vir.
O senhor Sousa
agarra-lhe bruscamente a ela e beija-lhe e morde-lhe o pescoço e os ombros,
surpreendendo a rapariga. O desejo sexual percorre pelo sangue de ambos,
Beatriz de 20 anos apenas quer divertir-se e o senhor Sousa de 44 anos quer distrair-se
da sua vida profissional e da frustração de um casamento de 22 anos.
Ele coloca a mão
dentro dos calções e penetra os dedos na quente e húmida na vagina da rapariga,
esta geme, morde-lhe mais uma vez a orelha e abre-lhe as calças. Bruscamente
começam a despir-se. Beatriz ajoelha-se a frente ao senhor Susa, este pega
violentamente no cabelo da rapariga, que abre a boca e o pénis tenso dele
penetra na boca dela. Ele geme ao fazer um movimento repetitivo e brusco com a
mão direta que agarra o cabelo dela.
Beatriz tenta
controlar a vontade de vomitar, de repente sente um líquido a espirar na sua
boca, ela retira a boca no pénis do senhor Sousa imediatamente e ingere o
líquido rapidamente.
O homem retira nas
calças quês estão no chão um preservativo, atirada a rapariga para o sofá,
coloca o preservativo rapidamente e deita-se em cima da Beatriz, beija-a e
acaricia o seu corpo. Ele penetra-lhe no seu sexo velozmente, esta geme
afagosamente e arranha continuamente as costas dele, chega a um ponto que a
rapariga crava as unhas nas costas ao ponto de escorrer umas pequenas gotas de
sangue e grita de prazer. Passado pouco tempo ele levanta-se e começa-se a
despachar-se.
- O que se passou?
– Questiona a rapariga ao começar também a vestir-se com um sorriso satisfeito.
- Não tens nada a
ver com isso – afirma o senhor Sousa já vestido e dirige a casa de banho.
Beatriz enquanto
espera que o senhor Sousa sai da casa de banho vai a cozinha lavar as mãos.
Volta para a sala e senta-se no braço no sofá por alguns momentos. Ele entra na
sala apressadamente para ir embora. - Hoje estás com presa para tudo? –
Questiona mal-humorada. – A tua mulher hoje deu-te horas para chegares a casa?
– Desta vez, Beatriz sorri no modo de gozo e sorri.
O senhor Sousa aproximasse
rapidamente da rapariga com um olhar furioso e dá-te um estalo. - Não admito
que uma oferecida como tu fale assim! – Ele sai do apartamento a toda a
velocidade sem fechar a porta.
A rapariga fica
por momentos a esfregar o rosto, logo a seguir vai em busca do telemóvel que
esta na cozinha e envia uma SMS – “E eu não admito que um cabrão me trate mas!”
E envia para o seu professor de Anatomia. De repente Beatriz ouve uma voz vinda
na entrada da casa e vai rapidamente ver quem é. Está um homem jovem com um
ramo de flores atras das costas e ela tem a sensação que já o tinha o visto de
algum lado. Ele fica surpreendido tal como ela por a ver.
- Peço desculpa,
devo ter-me enganado na porta. – Diz o homem que tem por volta de 30 anos,
alto, de pele morena, cabelo escuro e de olhos escuros, charmoso e atraente.
- A Vanda vive na
porta a direta. – Beatriz aponta para a porta da casa da sua única vizinha do
seu piso a pensar de existir 3 apartamentos, supondo que o homem vai ter com
esta.
- Oh, obrigado.
Adeus. – O homem retira-se e toca a campainha na porta da Vanda.
Beatriz fecha a
porta e vai a casa de banho e tomar banho.
A
rapariga volta para a aula de Anatomia e sente-se no seu lugar. Longos minutos
depois a aula termina e todos os alunos arrumam as suas coisas e começam a
sair. O professor pede a Beatriz para esperar para conversar e esta começa a
arrumar as coisas lentamente para que todos possam sair e ao realizar-se
dirige-se ao senhor Sousa.
-
Diga, professor. – Beatriz tenta controlar a raiva que tem.
-
Quero pedir desculpas pelo que aconteceu ontem. – O homem mantem o seu ar serio
e arrogante mesmo depois daquilo que aconteceu.
-
Não há problema se a situação não voltar-se a repetir. – Beatriz mantem-se
firme na sua atitude.
-
Não se volta á repetir. Eu passo pela tua casa esta noite para conversarmos
melhor.
-
Hoje não tem que ir cedo para casa? Ou pode chegar tarde a casa mas tens
horário estipulado pela sua esposa? – Beatriz não controla a vontade de
provocar e sorri.
-
Beatriz, não provoques! Eu peço desculpas por aquilo que aconteceu mas espero
que tu não repitas a brincadeira.
-
Tudo bem, não se volta se á repetir. Então adeus. – Beatriz agarra nas suas
coisas e sai da sala de aula.
Beatriz
ao sair da sala choca contra alguém e vários cadernos, dossiês e folhas caiem
no chão. Surpreendida dá alguns passos para trás, olha para o chão e
rapidamente olhar para a pessoa que chocou. E mais uma vez se surpreende ao
verificar quem é: o homem que tinha aparecido a porta da sua casa quando o
senhor Sousa saio dela. A rapariga pede desculpas e ajuda a apanhar tudo o que
caio e repara num horário que demostrar que na hora a seguir o homem vai dar
aula a sua turma de Biologia.